Nos últimos tempos a água tem sido uma grande preocupação da humanidade. Aqui no
Brasil tem deixado muita gente preocupada.
A gente valoriza certas coisas depois que começamos a perdê-la ou quando temos que
fazer um enorme esforço para tê-la.
A água é uma dessas riquezas que precisamos valorizar mais. Proteger. Salvar.
A busca por terra para plantar durante muito tempo foi à tona da humanidade. Mas terra
sem água não tem sentido. Nas últimas décadas a irrigação na agricultura e o
crescimento das grandes cidades têm tornada essa fonte de vida muito escassa.
Desde a pré-história a procura por água é a busca do ser humano pela sua sobrevivência.
Os livros de história nos contam que durante a Idade Antiga, foi ao longo dos rios
ladeados por grandes desertos de areia que as civilizações fluviais floresceram e
estabeleceram a base da nossa humanidade.
Podemos destacar a Civilização Egípcia que seus filósofos chegaram a afirmar que o
“Egito é uma dádiva do rio Nilo”. Verdade. Se não fossem os humos tragos pelas
cheias do Nilo que depositadas as suas margens proporciona a sua fertilização e o
desenvolvimento da agricultura e em consequência do próprio Egito.
Interessantíssimo à participação do Rio Jordão na história e filosofia de amor ao
próximo do povo hebreu. Povo esse escolhido para acolher o Salvador do mundo, Jesus
Cristo.
E a Mesopotâmia que o próprio nome significa “região entre rios”. Os rios Eufrates e
Tigre abasteciam e irrigavam a agricultura destes povos.
A Civilização Hindu (hoje a Índia) tem a importância da sua agricultura e seu ritual
religioso nos rios Hindu e Ganges.
E a Civilização Chinesa tem as cores da sua religiosidade, da sua cultura e economia nas
forças dos rios Amarelo e Azul.
Como podemos ver: nessa região do Oriente Médio e proximidades não existia
córregos, lagos, cacimbas, nascentes e rios como aqui no Brasil.
Na América temos conhecimento que os povos incas, maias e astecas tinham avançadas
técnicas de irrigação.
Algumas civilizações consideravam a água ou seus fenômenos como irmã ou deuses.
E depois na Revolução Industrial como é vista a nossa sagrada água?
É apenas mais um elemento para compra e troca no sentido de lavar e purificar a
exploração de um irmão pelo outro?
Tornar a água sagrada ou até mesmo um deus como o povo pré-histórico fazia não
tornaria este elemento um deus, sagrado, infinito?
Rezar, venerar, reverenciar e fazer por ela verdadeiros projetos de proteção de suas
nascentes e tornar estas fontes altares de Deus e assim sagrados e intocáveis poderia ser
a salvação da nossa humanidade.
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