Indicador divulgado pela Confederação Nacional da Indústria avançou 1,4% de abril para maio, após seis meses de estabilidade.
Agência CNI
Brasília - A confiança do consumidor brasileiro cresceu 1,4% em maio ante o mês passado, de acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado nesta quinta-feira (31) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador total passou de 113 em abril para 114,6 em maio.
A melhoria do Inec se deve ao crescimento acima da média de dois componentes do índice: expectativas de inflação e de desemprego. Os entrevistados da pesquisa demonstraram melhores expectativas de redução da inflação nos próximos meses e o indicador subiu 7% sobre abril, de 106,7 para 114,2 (quanto maior o número, melhor a expectativa).
Em relação ao desemprego, mais consumidores responderam que o desemprego vai diminuir, o que fez o indicador subir 5,1% em maio comparativamente a abril, de 128,7 para 135,2.
"Houve um aumento forte da expectativa do consumidor em maio depois de seis meses de estabilidade. Foi o maior aumento desde outubro de 2010", diz o economista da CNI Marcelo de Ávila.
Ele afirma que a melhora da expectativa da renda pessoal e da situação financeira dos consumidores também ajudou no aumento do Inec em maio. O indicador de renda pessoal avançou 1,1% e o de situação financeira, 1,4%.
Apesar disso, o endividamento do brasileiro piorou em maio, segundo a pesquisa da CNI. O indicador teve um recuo de 1,3%. O número de consumidores que responderam que estão mais endividados ou muito mais endividados se manteve. No entanto, diminuiu o percentual daqueles que quitaram os débitos.
Ávila assinala que isso provocou uma queda 1,3% no indicador de intenção de compras de bens de maior valor. "Apesar da melhora da renda e da situação financeira, o endividamento está fazendo o consumidor diminuir o ímpeto de novas compras de bens de maior valor", justifica.
O Inec, conduzido pelo Ibope Inteligência, ouviu 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais em todo o País, entre os dias 17 e 21 deste mês.
A melhoria do Inec se deve ao crescimento acima da média de dois componentes do índice: expectativas de inflação e de desemprego. Os entrevistados da pesquisa demonstraram melhores expectativas de redução da inflação nos próximos meses e o indicador subiu 7% sobre abril, de 106,7 para 114,2 (quanto maior o número, melhor a expectativa).
Em relação ao desemprego, mais consumidores responderam que o desemprego vai diminuir, o que fez o indicador subir 5,1% em maio comparativamente a abril, de 128,7 para 135,2.
"Houve um aumento forte da expectativa do consumidor em maio depois de seis meses de estabilidade. Foi o maior aumento desde outubro de 2010", diz o economista da CNI Marcelo de Ávila.
Ele afirma que a melhora da expectativa da renda pessoal e da situação financeira dos consumidores também ajudou no aumento do Inec em maio. O indicador de renda pessoal avançou 1,1% e o de situação financeira, 1,4%.
Apesar disso, o endividamento do brasileiro piorou em maio, segundo a pesquisa da CNI. O indicador teve um recuo de 1,3%. O número de consumidores que responderam que estão mais endividados ou muito mais endividados se manteve. No entanto, diminuiu o percentual daqueles que quitaram os débitos.
Ávila assinala que isso provocou uma queda 1,3% no indicador de intenção de compras de bens de maior valor. "Apesar da melhora da renda e da situação financeira, o endividamento está fazendo o consumidor diminuir o ímpeto de novas compras de bens de maior valor", justifica.
O Inec, conduzido pelo Ibope Inteligência, ouviu 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais em todo o País, entre os dias 17 e 21 deste mês.
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