sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Café "diferenciado" tem ágio de 49% na exportação


Denis Henrique Silva Nadaleti
 comentou em: 09/10/2015 11:07

Aos poucos, o Brasil deixa para trás a pecha de apenas exportador de café de baixa qualidade e começa a ganhar mercado também no produto de maior valor.
É o que mostram os dados desta quinta-feira (8) do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
As vendas externas dos cafés chamados diferenciados (os de melhor qualidade) já superam 25% do volume total exportado pelo país.
Foram 6,7 milhões de sacas neste ano, um volume ainda pequeno em relação aos 23,9 milhões de sacas exportadas de janeiro a setembro.
Mas, com exportações próximas dos 36 milhões de sacas por ano, o país sempre vai ter parte do produto com menor qualidade, principalmente devido a clima, manejo da cultura e tipo de colheita.
A participação do café de qualidade vem subindo, e essa melhora do produto brasileiro é repassada para os preços.
O café considerado diferenciado foi comercializado a US$ 226,2 por saca, na média de janeiro a setembro deste ano, com ágio de 49% em relação ao produto considerado natural ou médio.
As exportações de café, incluindo o solúvel e o torrado e moído, atingiram 26,6 milhões de sacas até o mês passado, mesmo patamar registrado em igual período de 2014.
Devido a essa semelhança do volume exportado, as receitas também ficaram estáveis, em US$ 4,6 bilhões, segundo o Cecafé.
O volume exportado em setembro volta a superar os 3 milhões de sacas, 3% mais do que o de igual mês de 2014.
A maior evolução das exportações ocorreu com o café robusta, cujo aumento, em setembro, foi de 34% ante 2014. Já a evolução do café arábica foi de 3% no período.
Fonte: Folha de S. Paulo Online via ABIC
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