As forças militares de Israel mataram nesta sexta-feira cinco palestinianos na Faixa de Gaza. Polícia recomenda que israelenses andem armados.
Um palestiniano morreu e seis ficaram feridos nesta quinta-feira, 8 de outubro, após ação da polícia em Jerusalém Oriental. Por outro lado, foram registados quatro esfaqueamentos de israelitas, um deles polícia, realizados por jovens palestinianos. A nova onda de violência verificada na região levanta ideia do surgimento de uma terceira Intifada (nome dado à revolta popular de palestinianos contra as forças de segurança de Israel).
Também nesta quinta, uma porta-voz da polícia israelita declarou à Agência Efe que as forças policiais recomendaram que os cidadãos israelitas que possuem porte de arma saiam às ruas armados. A orientação foi reiterada pelo presidente da câmara de Jerusalém e é justificada por um chefe de polícia do sul de Israel, que disse acreditar que a medida é “necessária” para potencializar a “sensação de segurança”. Noutros períodos de acirramento da violência, incluindo a segunda Intifada (de 2000 a 2005), também foram registadas queixas a respeito do uso de armas de fogo por civis.
Assim, o clima de tensão faz reacender a ideia de que esteja em curso o início de uma nova Intifada. De acordo com o secretário-geral da OLP (Organização pela Libertação da Palestina), Saeb Erekat, “os acontecimentos atuais se assemelham aos de setembro de 2000 [início da segunda Intifada]”, como afirmou num programa de rádio no último domingo (04/10).
Confrontos recentes
Israel e Palestina vivem uma nova onda de confrontos violentos. Nesta semana, o governo de Benjamin Netanyahu anunciou que a entrada de palestinianos na Cidade Velha seria barrada. O local é um dos territórios anexados e ocupados por Israel após a guerra de 1967. Moradores e comerciantes do bairro relataram dificuldades e barreiras para a cidade. Desde o último domingo, alguns lojistas palestinianos paralisaram as atividades na Cidade Velha e em Jerusalém Oriental, assim como parte das escolas do local.
Nas últimas semanas, a região da Esplanada das Mesquitas, também situada no centro histórico de Jerusalém, tem sido alvo de distúrbios violentos entre palestinianos e judeus ultraortodoxos. A polícia israelita interveio em diversas ocasiões e chegou a ocupar o templo religioso.
Embora seja exclusivamente destinado aos islâmicos, o local também é considerado sagrado para o judaísmo, pois está situado no antigo Monte do Templo, destruído em 70 d.C. Muitos ultraortodoxos buscam rezar no mesmo espaço, gerando cada vez mais conflito com a comunidade palestiniana.
Na madrugada da última sexta-feira (02/10), as forças de Telavive reforçaram tropas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, após o assassinato de um casal de colonos israelitas perto de Nablus, na Cisjordânia. A ação ocorreu após colonos terem incendiado uma série de propriedades palestinianas, matando, inclusive, membros de uma família palestiniana.
Artigo de Opera Mundi, com dados de agências
Também nesta quinta, uma porta-voz da polícia israelita declarou à Agência Efe que as forças policiais recomendaram que os cidadãos israelitas que possuem porte de arma saiam às ruas armados. A orientação foi reiterada pelo presidente da câmara de Jerusalém e é justificada por um chefe de polícia do sul de Israel, que disse acreditar que a medida é “necessária” para potencializar a “sensação de segurança”. Noutros períodos de acirramento da violência, incluindo a segunda Intifada (de 2000 a 2005), também foram registadas queixas a respeito do uso de armas de fogo por civis.
Assim, o clima de tensão faz reacender a ideia de que esteja em curso o início de uma nova Intifada. De acordo com o secretário-geral da OLP (Organização pela Libertação da Palestina), Saeb Erekat, “os acontecimentos atuais se assemelham aos de setembro de 2000 [início da segunda Intifada]”, como afirmou num programa de rádio no último domingo (04/10).
Confrontos recentes
Israel e Palestina vivem uma nova onda de confrontos violentos. Nesta semana, o governo de Benjamin Netanyahu anunciou que a entrada de palestinianos na Cidade Velha seria barrada. O local é um dos territórios anexados e ocupados por Israel após a guerra de 1967. Moradores e comerciantes do bairro relataram dificuldades e barreiras para a cidade. Desde o último domingo, alguns lojistas palestinianos paralisaram as atividades na Cidade Velha e em Jerusalém Oriental, assim como parte das escolas do local.
Nas últimas semanas, a região da Esplanada das Mesquitas, também situada no centro histórico de Jerusalém, tem sido alvo de distúrbios violentos entre palestinianos e judeus ultraortodoxos. A polícia israelita interveio em diversas ocasiões e chegou a ocupar o templo religioso.
Embora seja exclusivamente destinado aos islâmicos, o local também é considerado sagrado para o judaísmo, pois está situado no antigo Monte do Templo, destruído em 70 d.C. Muitos ultraortodoxos buscam rezar no mesmo espaço, gerando cada vez mais conflito com a comunidade palestiniana.
Na madrugada da última sexta-feira (02/10), as forças de Telavive reforçaram tropas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, após o assassinato de um casal de colonos israelitas perto de Nablus, na Cisjordânia. A ação ocorreu após colonos terem incendiado uma série de propriedades palestinianas, matando, inclusive, membros de uma família palestiniana.
Artigo de Opera Mundi, com dados de agências
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