quinta-feira, 3 de maio de 2012

AUGUSTO RUSCHI


Augusto Ruschi um italiano trentino com a alma limítrofe na região fronteiriça com a Austria, às vezes parecia um alemão puro, frio e manso no primeiro contato. Uma incógnita. Na verdade uma figura amável, mas uma fera quando a questão era a Natureza. Um homem decidido e determinado. Uma alma latina com sangue quente nas veias e uma fé inigualável no que conhecia e no que realizava.
Homem da Ciência e da Floresta, que soube conviver em pleno amor com ambas. Homem de gestos cadenciados e medidos, mas com olhos potentes que enchergava além do horizonte geográfico. Homem fora do nosso tempo. Homem de garra e coragem que saiu da sua pequena Santa Teresa e projetou o meio ambiente de forma pioneira e corajosa.
No início forma as orquídeas, depois os beija-flores, tudo numa seqüência lógica, como a seqüência da vida.
Ainda hoje não conseguimos medir e avaliar a importância do trabalho de Augusto Ruschi com relação ao meio ambiente como um todo. A sua produção passeia pelos diversos ramos da ciência, trajeto feito com profundidade e coerência.
Ruschi quando voltou a sua terra pela última vez, o seu corpo foi morar definitivamente na floresta, mas a sua alma e a sua obra permanecem no coração e na consciência de muita gente.
 OBRIGADO PELO RUMO.

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