Augusto Ruschi um
italiano trentino com a alma limítrofe na região fronteiriça com a Austria, às
vezes parecia um alemão puro, frio e manso no primeiro contato. Uma incógnita.
Na verdade uma figura amável, mas uma fera quando a questão era a Natureza. Um
homem decidido e determinado. Uma alma latina com sangue quente nas veias e uma
fé inigualável no que conhecia e no que realizava.
Homem da Ciência e da
Floresta, que soube conviver em pleno amor com ambas. Homem de gestos
cadenciados e medidos, mas com olhos potentes que enchergava além do horizonte
geográfico. Homem fora do nosso tempo. Homem de garra e coragem que saiu da sua
pequena Santa Teresa e projetou o meio ambiente de forma pioneira e corajosa.
No início forma as
orquídeas, depois os beija-flores, tudo numa seqüência lógica, como a seqüência
da vida.
Ainda hoje não
conseguimos medir e avaliar a importância do trabalho de Augusto Ruschi com
relação ao meio ambiente como um todo. A sua produção passeia pelos diversos
ramos da ciência, trajeto feito com profundidade e coerência.
Ruschi quando voltou a
sua terra pela última vez, o seu corpo foi morar definitivamente na floresta,
mas a sua alma e a sua obra permanecem no coração e na consciência de muita
gente.
OBRIGADO PELO RUMO.
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