segunda-feira, 14 de maio de 2012

Indicador do arábica segue recuando, mas em menor intensidade - 11/5/2012 Os preços do arábica no físico brasileiro seguiram e queda em abril – vale lembrar que o movimento de baixa persiste desde o início deste ano. As quedas em abril, especificamente, ocorreram de forma menos intensa em relação aos meses anteriores. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve média de R$ 379,53/saca de 60 kg em abril, 2,1% menor que a de março. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), a média de todos os vencimentos em abril foi de 180,50 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 4,8% em relação à de março. A moeda norte-americana teve média de R$ 1,918 em abril, alta de 3,3% quando comparado a março. Em médio e longo prazos, consumo crescente deve sustentar preços A temporada brasileira 2011/12 de café, que deve ser encerrada oficialmente em junho, foi um marco em termos de consumo interno do grão. Dados da Organização Internacional do Café (OIC) divulgados em abril indicaram que a demanda brasileira aumentou 5% em comparação com a safra 2010/11, totalizando cerca de 20,3 milhões de sacas de 60 kg. Considerando-se as últimas 12 temporadas, o aumento na demanda nacional é de expressivos 53,6%. O consumo aumentou também em vários outros países na atual safra. Levando-se em conta somente o consumo dos países produtores/exportadores de café (e não importadores), a demanda em 2011/12 é de 43,3 milhões de sacas, de acordo com a OIC. Isso corresponde a um incremento de 2,8% em relação ao estimado para 2010/11 e de 59,5% frente à safra 2000/01. O Brasil continua com considerável vantagem, sendo o maior consumidor da bebida entre os inclusos neste grupo, com participação de 46,9% no total demandado. O segundo país produtor que mais consome o grão é a Etiópia, absorvendo cerca de 3,4 milhões de sacas. Em se tratando de demanda global por café (incluindo os países importadores do grão), os últimos dados divulgados pelo OIC, que correspondem ao ano civil de 2010, indicam que o consumo total foi de 135,8 milhões de sacas. A expectativa para os próximos anos é que o consumo siga crescente. Em relatório divulgado em março, a OIC estimou que, em 10 anos, a demanda pelo grão pode alcançar o intervalo entre 156,7 milhões (cenário de baixo potencial de crescimento) e 172,8 milhões de sacas de 60 kg (alto potencial de crescimento) por ano. Neste cenário, as projeções indicam que o consumo pode se igualar ou até mesmo superar a produção em algumas temporadas. Referente à safra 2011/12, a estimativa mais recente da OIC é de que a produção mundial seja de 131 milhões de sacas, inferior ao consumo global de 135,8 milhões de sacas já alcançado na temporada anterior. Assim, a expectativa para o longo prazo é de que os preços do café se mantenham em patamares elevados, visto que poderá não ser possível a formação de elevados estoques do grão. Cepea / Esalq Comente esta notícia. Clique aqui e mande sua opinião. (É necessário colocar nome completo, e-mail, cidade e o título da notícia comentada. Todos os comentários enviados serão avaliados previamente. O Portal Campo Vivo não publicará comentários que não sejam referentes ao assunto da notícia, como de teor ofensivo, obsceno, racista, propagandas, que violem direito de terceiros, etc.) Siga o Campo Vivo no Twitter @CampoVivo O Campo Vivo também está no Facebook





Os preços do arábica no físico brasileiro seguiram e queda em abril – vale lembrar que o movimento de baixa persiste desde o início deste ano. As quedas em abril, especificamente, ocorreram de forma menos intensa em relação aos meses anteriores. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve média de R$ 379,53/saca de 60 kg em abril, 2,1% menor que a de março. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), a média de todos os vencimentos em abril foi de 180,50 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 4,8% em relação à de março. A moeda norte-americana teve média de R$ 1,918 em abril, alta de 3,3% quando comparado a março.
Em médio e longo prazos, consumo crescente deve sustentar preços
A temporada brasileira 2011/12 de café, que deve ser encerrada oficialmente em junho, foi um marco em termos de consumo interno do grão. Dados da Organização Internacional do Café (OIC) divulgados em abril indicaram que a demanda brasileira aumentou 5% em comparação com a safra 2010/11, totalizando cerca de 20,3 milhões de sacas de 60 kg.
Considerando-se as últimas 12 temporadas, o aumento na demanda nacional é de expressivos 53,6%. O consumo aumentou também em vários outros países na atual safra. Levando-se em conta somente o consumo dos
países produtores/exportadores de café (e não importadores), a demanda em 2011/12 é de 43,3 milhões de sacas, de acordo com a OIC. Isso corresponde a um incremento de 2,8% em relação ao estimado para 2010/11 e de 59,5% frente à safra 2000/01.
O Brasil continua com considerável vantagem, sendo o maior consumidor da bebida entre os inclusos neste grupo, com participação de 46,9% no total demandado. O segundo país produtor que mais consome o grão é a Etiópia, absorvendo cerca de 3,4 milhões de sacas. Em se tratando de demanda global por café (incluindo os países importadores do grão), os últimos dados divulgados pelo OIC, que correspondem ao ano civil de 2010, indicam que o consumo total foi de 135,8 milhões de sacas. A expectativa para os próximos anos é que o consumo siga crescente.
Em relatório divulgado em março, a OIC estimou que, em 10 anos, a demanda pelo grão pode alcançar o intervalo entre 156,7 milhões (cenário de baixo potencial de crescimento) e 172,8 milhões de sacas de 60 kg (alto potencial de crescimento) por ano.
Neste cenário, as projeções indicam que o consumo pode se igualar ou até mesmo superar a produção em algumas temporadas. Referente à safra 2011/12, a estimativa mais recente da OIC é de que a produção mundial
seja de 131 milhões de sacas, inferior ao consumo global de 135,8 milhões de sacas já alcançado na temporada anterior. Assim, a expectativa para o longo prazo é de que os preços do café se mantenham em patamares
elevados, visto que poderá não ser possível a formação de elevados estoques do grão.

Cepea / Esalq


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(É necessário colocar nome completo, e-mail, cidade e o título da notícia comentada. Todos os comentários enviados serão avaliados previamente. O Portal Campo Vivo não publicará comentários que não sejam referentes ao assunto da notícia, como de teor ofensivo, obsceno, racista, propagandas, que violem direito de terceiros, etc.)

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