domingo, 26 de julho de 2015

Participação popular no 2º Brasil Agroecológico

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sábado, 25 Julho, 2015 - 15:00
PHC/MDA
Patrus assina contrato do Programa Terra Forte com a Cooperativa de Reforma Agrária e Erva Mate (Copermate)serão investidos R$ 2,6 milhões na ampliação e modernização da agroindústria de erva mate e mix de chá
Os movimentos sociais representantes dos agricultores familiares que produzem alimentos agroecológico terão participação ativa na elaboração do 2º Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Brasil Agroecológico) para os anos de 2016 a 2018. O anúncio foi feito pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, na cerimônia de encerramento da 14ª Jornada de Agroecologia, em Irati (PR). “Temos que lembrar que o poder emana do povo, e isso está na Constituição Federal”, disse Patrus.
 
Aproximadamente de 3,5 mil pessoas participaram do evento, que teve o tema ‘Terra Livre de Transgênicos e Sem Agrotóxicos”. A Jornada Agroecológica - que aconteceu da última terça-feira (22) até este sábado (25) – tem como objetivo principal avaliar as conquistas obtidas nos últimos anos pelo setor e projetar os futuros desafios para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da agroecologia.
 
A Jornada de Agroecologia ocorre desde 2002 e tornou-se referência para a construção coletiva do projeto da agricultura familiar voltada ao modelo de produção agroecológico.
 
O ministro do Desenvolvimento Agrário leu uma carta enviada aos participantes do evento pela presidenta Dilma Rousseff, que não pôde embarcar para Irati devido às dificuldades em pousar aeronaves na região. “Infelizmente o mal tempo impediu que hoje eu estivesse aí com vocês celebrando o sucesso da 14ª Jornada de Agroecologia. O trabalho de vocês é exemplo de que a produção agroecológica é viável, lucrativa e competitiva. Além de gerar renda para suas famílias, vocês contribuem para alimentar uma nação: o nosso Brasil”, dizia a mensagem.
 
O ministro disse que irá lançar, até outubro deste ano, o Plano de Redução de Consumo de Agrotóxicos (Pronara) – principal demanda dos movimentos em prol da agroecologia. Ele também revelou um desejo: “Eu tenho o grande sonho de um dia aplicarmos o princípio social da produtividade. Terra que não produz, deve ser terra de interesse público. Sonho com o dia que não tenhamos mais que pagar preço de mercado por terras que não estejam produzindo”, salientou.
 
Terra Forte
 
Durante o evento, também foi assinado contrato do Programa Terra Forte com a Cooperativa de Reforma Agrária e Erva Mate (Copermate). Ao todo, a Copermate vai receber mais de R$ 2,6 milhões para ampliar e modernizar a agroindústria de erva mate e mix de chás para infusão. A iniciativa vai beneficiar 536 famílias e mais de 2 mil assentados da reforma. A Cooperativa fica em Santa Maria do Oeste (PR)
 
Lançado em 2013, o Terra Forte é coordenado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O programa presta apoio a empreendimentos produtivos vinculados a assentamentos da reforma agrária criados ou reconhecidos pelo Incra. O investimento previsto é de R$ 600 milhões, sendo metade não reembolsável (aportados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e R$ 300 milhões em crédito do Banco do Brasil.
João Paulo Biage/MDA 
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