Posted: 30 Jul 2015 09:32 AM PDT
O Pronatec Aprendiz na Micro e Pequena Empresa, lançado esta semana pela presidenta Dilma Rousseff, dá aos jovens em vulnerabilidade social oportunidades de iniciação no mercado de trabalho e acesso à qualificação profissional. Em entrevista ao programa de rádio Bom dia Ministro, que foi transmitido pela TV NBR e por sinal de rádio nesta quinta-feira (30), o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, destacou que a nova modalidade do programa é uma ação importante para evitar que esses jovens sejam cooptados pelo crime.
Com 15 mil vagas disponibilizadas na primeira etapa, o programa atenderá jovens em 81 municípios, selecionados de acordo com a classificação no Mapa da Violência. O foco principal são adolescentes entre 14 e 18 anos matriculados na rede pública de ensino, com prioridade para aqueles em situação de vulnerabilidade social – em abrigos, resgatados do trabalho infantil, adolescentes egressos do cumprimento de medidas socioeducativas e pessoas com deficiência.
Com acesso à capacitação técnica e oportunidade de inserção no mercado de trabalho, com um contrato de dois anos, o aprendiz cursará 400 horas de aulas teóricas na escola. A experiência será registrada na Carteira de Trabalho e será garantida a cobertura da Previdência Social.
“A [redução] maioridade penal vai colocar o jovem na cadeia. Nós temos que evitar que ele chegue a ser um infrator, e isso através de uma oportunidade”, defendeu o ministro.
O ministro explicou que uma das principais motivações do governo, ao criar a nova modalidade do programa, foi justamente dar oportunidade a jovens em situação de vulnerabilidade social, que estão “na zona de risco” de violência.
“[Jovens] de família de baixa renda, que estão na escola pública e ameaçados pela estrutura da violência, do crime organizado dentro dessas cidades. Então nós escolhemos primeiro essa área, para que a gente possa começar a ganhar essa guerra, porque o jovem tem sido cooptado para o mundo do crime. O Programa foca, de forma legal, dentro da legislação da lei do aprendizado, para nós entrarmos nessa, entre aspas, disputa. Para que esse jovem possa ser encaminhado para a escola do trabalho e ser bem encaminhado na vida”, disse Afif.
Ele esclareceu também em que o aprendizado se diferencia do trabalho. “O aprendizado não é simplesmente contratar um jovem e jogar ele na empresa, não é isso. Ele está ali, convivendo na empresa, tendo o aprendizado e é acompanhado de forma didática. Técnicas de ensino que vão permitir transmitir conhecimento através de 400 horas de curso, durante o período em que ele está estagiando naquela micro ou pequena empresa.”
Escola de empreendedorismoAfif destacou ainda outro viés do Pronatec Aprendiz na Micro e Pequena Empresa. De acordo com ele, a atuação do aprendiz dentro da micro e pequena empresa vai apresenta-lo ao empreendedorismo.
“Vai ser uma troca de experiência, sangue novo com experiência de uma micro ou pequena empresa que pode dar ali tudo que um jovem precisa para seguir trabalhando. Dentro da micro e pequena empesa esse jovem que chegar lá, ele começa a enxergar alguns paradigmas de vida que talvez na sua vida ele não tenha. Vai ver o senhor Manoel, dono do armazém, que está trabalhando com a sua esposa, com seus filhos. Aí ele passa a entender que, um dia, até empreendedor ele pode ser.”
Respondendo a pergunta de um participante do programa de rádio, Afif convidou os micro empreendedores a participar do Pronatec. “Se você querendo oferecer a vaga, procure o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Ministério do Desenvolvimento Social e inscreva lá a sua vaga.”
Os jovens também devem ir ao Cras mais próximo de sua residência, onde terão acesso à lista dos cursos técnicos, que serão ofertados pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, pelas escolas técnicas estaduais e municipais e pelos integrantes do Sistema S e custeados pelo governo federal. “E aí, então, liga essas três pontas: o contratante, no caso, você, como empresário; o contratado, que é o aprendiz; e a instituição que vai dar assistência ao estágio”, afirmou Afif.
Com 15 mil vagas disponibilizadas na primeira etapa, o programa atenderá jovens em 81 municípios, selecionados de acordo com a classificação no Mapa da Violência. O foco principal são adolescentes entre 14 e 18 anos matriculados na rede pública de ensino, com prioridade para aqueles em situação de vulnerabilidade social – em abrigos, resgatados do trabalho infantil, adolescentes egressos do cumprimento de medidas socioeducativas e pessoas com deficiência.
Com acesso à capacitação técnica e oportunidade de inserção no mercado de trabalho, com um contrato de dois anos, o aprendiz cursará 400 horas de aulas teóricas na escola. A experiência será registrada na Carteira de Trabalho e será garantida a cobertura da Previdência Social.
“A [redução] maioridade penal vai colocar o jovem na cadeia. Nós temos que evitar que ele chegue a ser um infrator, e isso através de uma oportunidade”, defendeu o ministro.
O ministro explicou que uma das principais motivações do governo, ao criar a nova modalidade do programa, foi justamente dar oportunidade a jovens em situação de vulnerabilidade social, que estão “na zona de risco” de violência.
“[Jovens] de família de baixa renda, que estão na escola pública e ameaçados pela estrutura da violência, do crime organizado dentro dessas cidades. Então nós escolhemos primeiro essa área, para que a gente possa começar a ganhar essa guerra, porque o jovem tem sido cooptado para o mundo do crime. O Programa foca, de forma legal, dentro da legislação da lei do aprendizado, para nós entrarmos nessa, entre aspas, disputa. Para que esse jovem possa ser encaminhado para a escola do trabalho e ser bem encaminhado na vida”, disse Afif.
Ele esclareceu também em que o aprendizado se diferencia do trabalho. “O aprendizado não é simplesmente contratar um jovem e jogar ele na empresa, não é isso. Ele está ali, convivendo na empresa, tendo o aprendizado e é acompanhado de forma didática. Técnicas de ensino que vão permitir transmitir conhecimento através de 400 horas de curso, durante o período em que ele está estagiando naquela micro ou pequena empresa.”
Escola de empreendedorismoAfif destacou ainda outro viés do Pronatec Aprendiz na Micro e Pequena Empresa. De acordo com ele, a atuação do aprendiz dentro da micro e pequena empresa vai apresenta-lo ao empreendedorismo.
“Vai ser uma troca de experiência, sangue novo com experiência de uma micro ou pequena empresa que pode dar ali tudo que um jovem precisa para seguir trabalhando. Dentro da micro e pequena empesa esse jovem que chegar lá, ele começa a enxergar alguns paradigmas de vida que talvez na sua vida ele não tenha. Vai ver o senhor Manoel, dono do armazém, que está trabalhando com a sua esposa, com seus filhos. Aí ele passa a entender que, um dia, até empreendedor ele pode ser.”
Respondendo a pergunta de um participante do programa de rádio, Afif convidou os micro empreendedores a participar do Pronatec. “Se você querendo oferecer a vaga, procure o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Ministério do Desenvolvimento Social e inscreva lá a sua vaga.”
Os jovens também devem ir ao Cras mais próximo de sua residência, onde terão acesso à lista dos cursos técnicos, que serão ofertados pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, pelas escolas técnicas estaduais e municipais e pelos integrantes do Sistema S e custeados pelo governo federal. “E aí, então, liga essas três pontas: o contratante, no caso, você, como empresário; o contratado, que é o aprendiz; e a instituição que vai dar assistência ao estágio”, afirmou Afif.
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