Posted: 09 Oct 2015 06:03 PM PDT
A Colômbia tem expectativa de crescer acima de 4% neste ano e já é o terceiro maior mercado da América do Sul. No entanto, o país ocupa uma modesta sétima colocação em termos de parcerias comerciais com o Brasil – situação que agora deve começar a mudar já que, segundo a presidenta, os acordos firmados hoje vão gerar mais renda e emprego para os dois países.
“Em 2014, o intercâmbio comercial bilateral passou de US$ 1,5 bilhão a US$ 4 bilhões. São 165% de crescimento. Acredito que é apenas o início de um processo que, sem sombra de dúvida será vantajoso para os povos e para a economia de nossos países. Vai gerar mais emprego, vai gerar mais renda”.
Ela acrescentou que as iniciativas são importantes principalmente em um quadro em que a situação dos países do mundo é de dificuldade. “Principalmente porque vivemos o fim do chamado supercíclo das commodities. Todos os nossos países dessa região foram afetados”, lembrou.
Outros acordos
Dilma e o presidente colombiano Juan Manoel Santos assinaram nesta sexta-feira uma série de acordos bilaterais em áreas como cooperação industrial e de serviços bancários, investigação científica, cooperação policial, comunicação, esportes, temas de interesse indígenas e transportes fluviais.
Firmaram ainda o primeiro Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos, para promover o investimento mútuo e criar mecanismos de prevenção de conflitos, permitindo também que o Brasil e ao Mercosul avancem nas relações com a Aliança Pacífico.
Brasil e Colômbia divulgaram uma declaração conjunta sobre mudanças no clima, com vistas à 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), que será realizada em dezembro, em Paris. O objetivo de Dilma e Santos é o de proteger a megadiversidade da Amazônia, que é compartilhada pelos dois países.
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