quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Assentamento do Paraná receberá projeto de bioenergia

Publicado dia 08/10/2015
Ténicos planejam implantação de projeto de bionergia em assentamento paranaense - Foto: Arquivo Incra/PR
O assentamento Missões, no município de Francisco Beltrão (PR), vai receber um condomínio de agroenergia para transformação dos dejetos dos animais em biogás e biofertilizante. Esta é a primeira iniciativa a ser instalada em assentamentos da reforma agrária no Paraná. O projeto é resultado de parceria entre Incra, Prefeitura de Francisco Beltrão, Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) e Itaipu Binacional.
O projeto consiste na construção de um condomínio de agroenergia para tratamento anaeróbio dos dejetos dos animais em biodigestores com a produção de biogás, que pode ser utilizado para geração de energia térmica, elétrica ou combustível veicular (biometano). Outro produto importante é o biofertilizante, que é produzido ao final do processo de tratamento e pode ser reaproveitado na produção agrícola ou comercializado.
Técnicos do Incra visitaram a bacia leiteira do assentamento em 23 de setembro, junto com técnicos da Itaipu/CIBiogás e Prefeitura de Francisco Beltrão. Também estiveram presentes representantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que contribuirá com a aplicação de estudos para manejo de gado. O assentamento Missões tem 130 famílias trabalhando com a produção de leite com renda média mensal de R$ 15 mil.
“Na reunião que aconteceu no assentamento, todas as 139 famílias decidiram aderir. Agora o Incra vai fornecer os mapas georreferenciados e a Prefeitura fará o levantamento do quantitativo de animais no assentamento para a Itaipu/CIBiogás, que vai elaborar projeto de viabilidade e em cima disso as famílias vão se reunir para definir como será o financiamento”, conta Walter Aberto Cadore, chefe da Unidade Avançada do Incra em Francisco Beltrão.
Nesta primeira fase do projeto será feito o estudo de viabilidade técnico-econômica. Serão desenvolvidos arranjos para o aproveitamento do biogás e biofertilizante. “Este cenário apresentará qual o melhor arranjo para avançar para as demais etapas que são: projeto básico, projeto de engenharia, implantação e operação da usina de produção de energia, seja ela elétrica ou de combustível”, explica Rodrigo Regis, diretor-presidente do CIBiogás.
Segundo Regis, com o projeto espera-se gerar nova atividade econômica e renda para a comunidade com as aplicações do biogás, além de resolver os problemas ambientais. Esta primeira etapa será financiada pela Itaipu Binacional por meio de convênio com o CIBiogás. As demais etapas do projeto serão indicadas e orientadas no estudo de viabilidade técnico-econômica.
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