sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Experiências brasileiras são apresentadas em Roma - saída do mapa da fome


SEGURANÇA ALIMENTAR

Em reunião da ONU, secretário Arnoldo de Campos apresenta ações que podem contribuir para erradicar a fome no mundo até 2030, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Publicado15/10/2015 18h50,
Brasília – Experiências brasileiras que contribuíram para a saída do Brasil do Mapa da Fome do mundo estão sendo apresentadas durante a 42ª reunião do Comitê de Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), em Roma. O encontro começou na segunda-feira (12) e segue até esta sexta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação.
O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, destaca que a trajetória brasileira pode contribuir para atingir um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que é erradicar a fome em todo o mundo até 2030. “O Brasil está engajado nesta estratégia e é uma das grandes referências no combate à fome hoje”, afirmou.
Campos apontou que a insegurança alimentar é um dos temas pilares para a discussão no conselho mundial porque a África, Ásia e América Latina ainda têm alguns problemas graves que precisam ser monitorados e avaliados constantemente.
Nos eventos paralelos à reunião do comitê mundial, Arnoldo de Campos apresenta, por exemplo, a experiência intersetorial de governança brasileira, na atuação da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e na elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. “O relatório da FAO, ao explicar o salto dos indicadores brasileiro em 10 anos, aponta a governança como um dos principais fatores. Conseguimos articular diferentes áreas e instâncias de governo e da sociedade em torno de uma agenda objetiva de combate à fome”, afirmou.
Segundo a FAO, além da governança e da participação da sociedade civil, o aumento da oferta de alimentos e da renda dos mais pobres, o programa Bolsa Família e a merenda escolar – que, por dia, alimenta 43 milhões de crianças e jovens de escolas públicas – foram os fatores que fizeram com que o Brasil reduzisse, entre 2002 e 2014, em 82,1% o número de subalimentados.
“É importante valorizar as conquistas para que não se percam e para que possamos atingir novos patamares. Há muito o que fazer, mas o fato de termos enfrentado a fome como problema estrutural nos dá credibilidade de organizar uma nova agenda de alimentação saudável. Viramos uma referência, mas não estamos parados. Precisamos avançar”, destacou Arnoldo.
Programa Água para Todos, que garantiu acesso à água a mais de 1,2 mil famílias no Semiárido desde 2003, o fortalecimento da agricultura alimentar - com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) - e o combate ao desperdício são algumas das pautas que também estão na agenda do secretário em Roma.
 
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