quarta-feira, 15 de julho de 2015

Desenvolvimento social é tema de debates entre Brasil e Reino Unido 14/07/2015 19:01

14/07/2015 19:01
Durante evento no Rio de Janeiro, ministro em exercício Marcelo Cardona
 destacou os principais resultados do Plano Brasil Sem Miséria

Brasília, 14 – O ministro em exercício do Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome (MDS), Marcelo Cardona, afirmou que a pobreza é multidimensional 
e por isso precisa de tratamento diferenciado para suas várias causas. Cardona 
participou nesta terça-feira (14), no Rio de Janeiro, do Diálogo Brasil-Reino Unido 
sobre Desenvolvimento Social. No evento, ele destacou os principais resultados 
do Plano Brasil Sem Miséria e os avanços do país nos últimos 12 anos.

Lançado em junho de 2011, o Plano Brasil Sem Miséria reúne ações e programas 
de 22 ministérios com o objetivo de superar a extrema pobreza. Para isso, foi 
organizado em três eixos: garantia de renda, para alívio imediato da situação 
de extrema pobreza; acesso a serviços públicos, para melhorar as condições
 de educação, saúde, assistência social e cidadania das famílias; e inclusão 
produtiva, para aumentar as capacidades e oportunidades de trabalho e 
geração de renda entre as famílias mais pobres.

O ministro em exercício ressaltou que 22 milhões de pessoas superaram a 
extrema pobreza a partir de inovações feitas no Bolsa Família. Esse resultado
 levou o Brasil a sair do Mapa da Fome, segundo relatório global da Organização 
das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). “Nós saímos de 
10% de subalimentados para 1,7%. A porcentagem da população brasileira
 em situação de pobreza crônica, que era de 8,2%, caiu a 1,1%”, afirmou Cardona.

Outro resultado significativo do Brasil Sem Miséria foi a importância conferida 
ao Sistema Único de Assistência Social (Suas), que completa 10 anos. Cardona
 explicou que a Rede de Proteção Social é não contributiva e atende a todos que 
dela necessitam, especialmente os mais vulneráveis. Atualmente, o Suas conta 
com mais de 10 mil equipamentos públicos cofinanciados pelo governo federal, 
além da rede privada. As equipes desses equipamentos, por meio da Busca Ativa,
 inseriram mais de 1,4 milhão de famílias no Cadastro Único, pessoas que saíram
 da invisibilidade e tornaram-se sujeitos de direitos.

O uso de tecnologias sociais, como a construção de cisternas de placas no 
Semiárido, permitiu a redução da desigualdade no Nordeste. Em parceria com
 estados, mas sobretudo com a sociedade, o governo federal entregou mais de 
457 mil cisternas entre 2011 e 2014. “Alcançamos a meta de 750 mil unidades 
no programa Água para Todos. Desde 2003, foram mais de 1,1 milhão de cisternas.”

Evento – Promovido pela London School of Economics and Political Science 
(LSE) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 
(Unesco), o encontro reuniu entidades, intelectuais e governos do Brasil e do 
Reino Unido para discutir as lições aprendidas, os dilemas e desa¬fios das 
experiências de desenvolvimento social de base.

Foi lançado também o manual “Desenvolvimento social de base em favelas do 
Rio de Janeiro: um guia prático”. O documento contém ferramentas, conceitos 
e informações fundamentados em evidências sobre o modelo de desenvolvimento
 social encontrado em organizações de base.

Informações sobre os programas do MDS:
0800-707-2003
mdspravoce.mds.gov.br

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

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