Não foi apenas a seleção brasileira que deixou a Copa América abalada, o chefe de delegação,o jornalista João Dória Júnior, e o "motivador" do grupo, Evandro Mota, também saíram frustrados da competição.
Crédito:Rafael Ribeiro/ CBF
Passagem do jornalista como chefe de delegação foi questionada por jogadores
Segundo o UOL esportes, a dupla, que tinha a função de palestrar e motivar a equipe em momentos de dificuldade, não foi bem vista pelos jogadores. "Em certos momentos, Dória e Evandro foram tratados como piada internamente", diz a publicação.
Em Temuco, na disputa contra o Peru, João Dória palestrou por pouco mais de 45 minutos e deixou alguns atletas irritados. Eles teriam questionado o fato de o chefe de delação apenas estar presente em dias de jogos.
O clima também não estava favorável para Evandro. Com passagens na seleção, como na Copa do Mundo (1994), e em clubes da Europa, teria sido evitado por alguns jogadores, que brincavam que ninguém queria ficar perto do "motivador" durante as refeições e deslocamentos em ônibus.
"Os jogadores não escondiam a falta de paciência com o motivador. Muitos repetiam que já não aguentavam mais as 'frases prontas' do engenheiro", diz o texto. Ainda segundo a publicação, ele também não tinha muito prestígio entre os membros da comissão técnica.
De acordo com o portal, o único que ganhou simpatia de quase todos os atletas e técnicos foi Gilberto Ratto, diretor de marketing da Confederação Nacional de Futebol (CBF). Ele acompanhou a delegação durante toda a disputa.
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