Posted: 01 Jul 2015 06:31 AM PDT
O compromisso do governo brasileiro com investimento em educação de alto nível e com a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil levam a presidenta Dilma Rousseff a visitar, nesta quarta-feira (1º), a Califórnia. na terceira etapa de sua visita aos EUA. A escala desta vez é a região de Palo Alto, no Vale do Silício, uma das regiões mais avançadas do mundo nas áreas de pesquisa e inovação tecnológica e que cada vez mais tem recebido estudantes brasileiros, por meio do programa Ciência sem Fronteiras. Para conferir como é a realidade desses alunos, o Blog do Planalto foi até a Califórnia conversar com alguns deles.
Caio Calado, de 23 anos, por exemplo, é aluno do 4º período de Ciência da Computação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) . Natural do Recife, Caio estuda há um ano na Universidade do Estado da Califórnia, no campus da cidade de Chico, a duas horas e meia de São Francisco. Ele é um dos 32 mil bolsistas brasileiros que já foram enviados para os EUA, o país que mais recebe estudantes brasileiros do Ciência sem Fronteiras. Em Palo Alto, a maioria deles estuda engenharias e cursos ligados à tecnologia da informação.
Há um ano nos EUA, o pernambucano Caio Calado considera fantástica a oportunidade que os brasileiros estão tendo de acompanhar o desenvolvimento tecnológico fora do Brasil. Foto: Ana Carolina Melo/PR
Caio revela que, nos EUA, está tendo a oportunidade de trabalhar com ferramentas que só imaginou que teria condições de lidar depois de formado. Ele faz estágio em uma área que une o design e interação, codificando projetos de modo a torná-los mais interativos para o ser humano. Os sócios da empresa em que Caio estagia prestaram serviços para a Apple na época de seu maior crescimento, nas décadas de 80 e 90.
“Agora eu já estou na fase final do Ciência sem Fronteiras. Então, estou fazendo um treinamento acadêmico, que envolve um estágio. Esse estágio foi, para mim, uma oportunidade bem diferente: porque eu não esperava estar fazendo o que eu estou fazendo. Eu acreditava que eu só poderia desempenhar este trabalho depois de formado. Estou tendo a oportunidade de trabalhar com coisas que eu nunca pensei que eu iria ver, do jeito que estou vendo, na minha graduação. […] Aqui, o meu trabalho é fazer com que as pessoas sejam capazes de interagir com qualquer tipo de dispositivo ou tecnologia da maneira mais fácil possível,” afirma.
Brasil está indo no caminho certoEle ainda destaca que acredita que iniciativas como o Ciência sem Fronteiras são fundamentais para o desenvolvimento tecnológico do Brasil, já que colocam os estudantes do País em contato com tecnologias de ponta. Para ele, as experiências que tem tido na faculdade e no trabalho apontam que o Brasil, apesar de ainda precisar avançar no setor de inovação, está indo no caminho certo.
Universidade de Stanford, na Califórnia, é uma das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo. Com o Ciência sem Fronteiras, cada vez mais estudantes brasileiros têm tido acesso a instituições como essa. Fotos: Ana Carolina Melo/PR
E enfatizou que pretende levar o que aprendeu nos EUA para fazer melhor no Brasil.
“Aqui eu tenho visto muitas inovações na área de internet, dados abertos, coisas que no Brasil estão crescendo, mas que aqui eles já cresceram em um ponto que eles já estão pensando no que vai vir daqui para frente. […]Por isso, para mim, é fantástico que os brasileiros estejam aqui vendo essas coisas. Eu quero muito desenvolver todas as experiências que eu tive aqui. Eu quero muito levar o que aprendi e fazer melhor quando voltar para o Brasil.” ressaltou.
Investimento na pós-graduaçãoTambém bolsista do Ciência sem Fronteiras, Ana Flávia Paiva Rodrigues, da Universidade Federal do Ceará (UFC), é estudante do doutorado em Engenharia em Telecomunicações na Universidade de Stanford, também em Palo Alto, umas das mais prestigiadas do mundo.
Formada em Economia, ela conta que foi uma das primeiras estudantes de Finanças de Fortaleza e hoje, em Stanford, estuda como a Teoria da Informação auxilia na tomada de decisões no mundo dos negócios.
Para a estudante de doutorado em Stanford, Ana Flávia Rodrigues, o Ciência sem Fronteiras representa a oportunidade para tantos jovens que pensavam além, mas que viam nas dificuldades financeiras o grande obstáculo para seguir em frente. Foto: Ana Carolina Melo/PR
Também em entrevista ao Blog do Planalto, ela destacou a importância do Brasil investir na área de tecnologia e inovação para que o País possa, realmente, avançar nos próximos anos e em um programa como o Ciência sem Fronteiras. Essa é a primeira vez que ela tem a oportunidade de fazer um intercâmbio em uma universidade fora do País.
“Eu acho que é muito importante para o Brasil continuar investindo nesse programa [Ciência sem Fronteiras]. É uma oportunidade para tantos jovens que pensam além e que viam na questão financeira o grande obstáculo para conseguirem avançar. A gente aqui tem o suporte financeiro do governo que nos ajuda muito a conquistar o que a gente se dedicou a vida toda estudando, tentando melhorar, para conseguir. Esse programa dá uma base financeira e educacional muito forte”, afirma.
Ela ainda ressalta o caráter abrangente do Ciência sem Fronteiras, que beneficia estudantes de todas as regiões do Brasil.
“Para mim, uma questão que eu acho fundamental do Ciência sem Fronteiras é que ele alcança todo o País, independentemente de onde os estudantes estejam. Antes, a impressão que a gente tinha é que essas oportunidades existiam mais só no Sul e no Sudeste do Brasil. E muitas vezes, a população do Norte e do Nordeste achava muito difícil ter uma oportunidade como essa. O Ciência sem Fronteiras mudou isso, ele dá esse suporte para qualquer estudante brasileiro, independente de onde ele venha”, acrescentou.
Caio Calado, de 23 anos, por exemplo, é aluno do 4º período de Ciência da Computação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) . Natural do Recife, Caio estuda há um ano na Universidade do Estado da Califórnia, no campus da cidade de Chico, a duas horas e meia de São Francisco. Ele é um dos 32 mil bolsistas brasileiros que já foram enviados para os EUA, o país que mais recebe estudantes brasileiros do Ciência sem Fronteiras. Em Palo Alto, a maioria deles estuda engenharias e cursos ligados à tecnologia da informação.
“Agora eu já estou na fase final do Ciência sem Fronteiras. Então, estou fazendo um treinamento acadêmico, que envolve um estágio. Esse estágio foi, para mim, uma oportunidade bem diferente: porque eu não esperava estar fazendo o que eu estou fazendo. Eu acreditava que eu só poderia desempenhar este trabalho depois de formado. Estou tendo a oportunidade de trabalhar com coisas que eu nunca pensei que eu iria ver, do jeito que estou vendo, na minha graduação. […] Aqui, o meu trabalho é fazer com que as pessoas sejam capazes de interagir com qualquer tipo de dispositivo ou tecnologia da maneira mais fácil possível,” afirma.
Brasil está indo no caminho certoEle ainda destaca que acredita que iniciativas como o Ciência sem Fronteiras são fundamentais para o desenvolvimento tecnológico do Brasil, já que colocam os estudantes do País em contato com tecnologias de ponta. Para ele, as experiências que tem tido na faculdade e no trabalho apontam que o Brasil, apesar de ainda precisar avançar no setor de inovação, está indo no caminho certo.
“Aqui eu tenho visto muitas inovações na área de internet, dados abertos, coisas que no Brasil estão crescendo, mas que aqui eles já cresceram em um ponto que eles já estão pensando no que vai vir daqui para frente. […]Por isso, para mim, é fantástico que os brasileiros estejam aqui vendo essas coisas. Eu quero muito desenvolver todas as experiências que eu tive aqui. Eu quero muito levar o que aprendi e fazer melhor quando voltar para o Brasil.” ressaltou.
Investimento na pós-graduaçãoTambém bolsista do Ciência sem Fronteiras, Ana Flávia Paiva Rodrigues, da Universidade Federal do Ceará (UFC), é estudante do doutorado em Engenharia em Telecomunicações na Universidade de Stanford, também em Palo Alto, umas das mais prestigiadas do mundo.
Formada em Economia, ela conta que foi uma das primeiras estudantes de Finanças de Fortaleza e hoje, em Stanford, estuda como a Teoria da Informação auxilia na tomada de decisões no mundo dos negócios.
“Eu acho que é muito importante para o Brasil continuar investindo nesse programa [Ciência sem Fronteiras]. É uma oportunidade para tantos jovens que pensam além e que viam na questão financeira o grande obstáculo para conseguirem avançar. A gente aqui tem o suporte financeiro do governo que nos ajuda muito a conquistar o que a gente se dedicou a vida toda estudando, tentando melhorar, para conseguir. Esse programa dá uma base financeira e educacional muito forte”, afirma.
Ela ainda ressalta o caráter abrangente do Ciência sem Fronteiras, que beneficia estudantes de todas as regiões do Brasil.
“Para mim, uma questão que eu acho fundamental do Ciência sem Fronteiras é que ele alcança todo o País, independentemente de onde os estudantes estejam. Antes, a impressão que a gente tinha é que essas oportunidades existiam mais só no Sul e no Sudeste do Brasil. E muitas vezes, a população do Norte e do Nordeste achava muito difícil ter uma oportunidade como essa. O Ciência sem Fronteiras mudou isso, ele dá esse suporte para qualquer estudante brasileiro, independente de onde ele venha”, acrescentou.
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