quarta-feira, 22 de julho de 2015

Brasileiros conhecem origens no Líbano


Em viagem organizada por padre maronita, grupo com 30 pessoas cumpre programação no país árabe. Objetivo é conhecer raízes familiares, além do cotidiano local. Na semana passada eles visitaram universidade.


São Paulo – Um grupo com mais de 30 brasileiros de origem libanesa está no Líbano para conhecer mais de perto o país de onde vieram seus pais, avôs, bisavós. Eles desembarcaram no começo da semana passada e ficam no país árabe até o próximo sábado (25), em uma viagem organizada pelo monge da Ordem Libanesa Maronita, o padre Silouanos Chamoun, vigário da Paróquia São Charbel, de Campinas, interior paulista. A iniciativa ocorre pela quinta vez.

O roteiro inclui visita a pontos turísticos, religiosos, arqueológicos, ida a regiões como o Norte do Líbano, área que abriga praias, montanhas e locais históricos, além do Vale do Bekaa, onde há uma grande comunidade brasileira. Nesta segunda-feira (20), o grupo estava no Vale do Kadisha, onde há vários mosteiros. A ideia é também mostrar como é a vida no Líbano e fazer com que os participantes tenham contato com parentes que moram por lá.

No começo da semana passada, após a chegada, os integrantes do grupo estiveram na Universidade Saint-Esprit de Kaslik (Usek), na cidade de Jounieh, onde visitaram o Centro de Estudos e Culturas da América Latina (Cecal), o campus, a biblioteca central, o centro de conservação do patrimônio libanês, apresentado por sua diretora Randa Chidiac, e ouviram uma palestra do diretor da Cecal, Roberto Khatlab. Ele deu uma série de informações introdutórias sobre o país árabe.

“O grupo vem sempre bem animado e motivado pela viagem, que é mais que turística, é uma viagem de volta às raízes, às origens, um encontro com a história do Líbano e com a história familiar. O Padre Chamoun criou esta ponte entre o Brasil e o Líbano, pela qual muitos realizam o sonho de visitar a terra de seus ancestrais, a Terra dos Cedros. Uma viagem sempre emocionante e com sucesso", afirmou Khatlab.

O grupo é formado por jovens, estudantes, professores universitários, padres, empresários, famílias, entre outros. Eles não são apenas de Campinas, mas também outras cidades do estado de São Paulo, como a capital e Itú, além do estado da Bahia. A viagem não tem fins lucrativos e cada um banca os seus custos. Cada ano o número de integrantes varia.

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