sexta-feira, 25 de setembro de 2015

“Sonho com um futuro melhor para a minha filha”




Publicado18/09/2015 17h07,Última modificação22/09/2015 15h16
Foto: Arquivo pessoalKeiti se formou em 2014 e trabalha como recepcionista de eventos
Keiti se formou em 2014 e trabalha como recepcionista de eventos
Brasília – Em 2013, Keiti Jovelina Francisco de Souza Martins, 26 anos, perdeu tudo em uma grande enchente que alagou sua casa na Vila Harmonia, na Cidade Industrial de Curitiba (PR). Ela vive com o marido e a filha em uma área de risco próxima ao Rio Barigui, onde as enchentes são frequentes. “Foi um momento muito difícil, a água entrou muito rápido em casa. Os vizinhos se ajudavam, tentando salvar o que podia”, disse.
Reconstruir tudo não foi fácil. E foi nessa hora que o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Barigui entrou efetivamente em sua vida. “Eles ajudavam com mantimentos, roupas, colchões, cobertores, produtos de higiene pessoal, de limpeza e até alguns móveis”, explica Keiti.
Assistente social do Cras Barigui, Evelin Louise Schrnder já presenciou algumas enchentes e explica que as ações do centro de assistência social para ajudar as famílias a se recuperarem duram vários meses. “Nós também inscrevemos essas famílias em programas de habitação voltados para a população de baixa renda para que elas possam ter a oportunidade de conseguir a tão sonhada casa própria e deixar a área de risco onde vivem”, ressalta Evelin.
A vontade de Keiti em vencer na vida e dar um futuro melhor para a filha (hoje com 7 anos) é sua motivação para fazer cursos e se aperfeiçoar como profissional. E foi em uma ação do Cras Barigui que ela ficou sabendo do curso de técnico em recepção pelo Mulheres Mil. A estratégia oferece cursos de profissionalização e de complementação de estudos para mulheres em vulnerabilidade social.
Podem participar dos cursos mulheres a partir de 16 anos, chefes de família, em situação de extrema pobreza, cadastradas ou em processo de cadastramento no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, e preferencialmente beneficiárias do Bolsa Família. Na época, Keiti era beneficiária do programa, e quando ficou sabendo do curso foi logo ao Cras fazer sua inscrição. “Infelizmente, a turma já estava cheia, mas eu não desisti e insisti até conseguir uma vaga”, lembra.
Aluna destaque no curso, Keiti se formou em 2014 e trabalha como recepcionista de eventos, recebendo R$ 100 por evento. Ela ainda complementa sua renda trabalhando como cabeleireira e manicure, e consegue tirar cerca de R$ 400 por mês atendendo as clientes a domicílio. Hoje ela não precisa mais do Bolsa Família. “Cada dia eu procuro crescer mais e isso é possível”.
Keiti sempre teve uma vida sofrida. Largou os estudos na 6ª série e casou ainda adolescente, mas ela e o marido passavam muita necessidade em Ilha Comprida (SP), onde moravam. Quando ficou grávida percebeu que precisava mudar de vida. “Convenci o meu marido a mudar para Curitiba. Fomos com a roupa do corpo e a minha filha com 2 meses no braço”, conta.
A cabeleireira lembra que a época em que recebia o Bolsa Família foi bastante difícil. “Meu marido tinha perdido o emprego por causa de um acidente que ele sofreu e eu também estava desempregada. A nossa única ajuda era o benefício do Bolsa Família”.
Inscrita no programa Minha Casa Minha Vida, Keiti sonha com a casa própria. “O lugar onde moro é bastante perigoso. É uma área irregular, próxima a um rio, e todo ano tem enchente”, diz. Ela diz ainda que tem muitos sonhos e objetivos “e enquanto esses objetivos não se concretizarem eu não vou parar”.
Informações sobre os programas do MDS:0800-707-2003mdspravoce.mds.gov.br 
Informações para a imprensa:Ascom/MDS(61) 2030-1021

POLÍTICAS SOCIAIS

Ex-beneficiária do Bolsa Família, Keiti Martins viu em um curso do Mulheres Mil a oportunidade para começar a melhorar de vida
Publicado18/09/2015 17h07,Última modificação22/09/2015 15h16
Foto: Arquivo pessoalKeiti se formou em 2014 e trabalha como recepcionista de eventos
Keiti se formou em 2014 e trabalha como recepcionista de eventos
Brasília – Em 2013, Keiti Jovelina Francisco de Souza Martins, 26 anos, perdeu tudo em uma grande enchente que alagou sua casa na Vila Harmonia, na Cidade Industrial de Curitiba (PR). Ela vive com o marido e a filha em uma área de risco próxima ao Rio Barigui, onde as enchentes são frequentes. “Foi um momento muito difícil, a água entrou muito rápido em casa. Os vizinhos se ajudavam, tentando salvar o que podia”, disse.
Reconstruir tudo não foi fácil. E foi nessa hora que o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Barigui entrou efetivamente em sua vida. “Eles ajudavam com mantimentos, roupas, colchões, cobertores, produtos de higiene pessoal, de limpeza e até alguns móveis”, explica Keiti.
Assistente social do Cras Barigui, Evelin Louise Schrnder já presenciou algumas enchentes e explica que as ações do centro de assistência social para ajudar as famílias a se recuperarem duram vários meses. “Nós também inscrevemos essas famílias em programas de habitação voltados para a população de baixa renda para que elas possam ter a oportunidade de conseguir a tão sonhada casa própria e deixar a área de risco onde vivem”, ressalta Evelin.
A vontade de Keiti em vencer na vida e dar um futuro melhor para a filha (hoje com 7 anos) é sua motivação para fazer cursos e se aperfeiçoar como profissional. E foi em uma ação do Cras Barigui que ela ficou sabendo do curso de técnico em recepção pelo Mulheres Mil. A estratégia oferece cursos de profissionalização e de complementação de estudos para mulheres em vulnerabilidade social.
Podem participar dos cursos mulheres a partir de 16 anos, chefes de família, em situação de extrema pobreza, cadastradas ou em processo de cadastramento no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, e preferencialmente beneficiárias do Bolsa Família. Na época, Keiti era beneficiária do programa, e quando ficou sabendo do curso foi logo ao Cras fazer sua inscrição. “Infelizmente, a turma já estava cheia, mas eu não desisti e insisti até conseguir uma vaga”, lembra.
Aluna destaque no curso, Keiti se formou em 2014 e trabalha como recepcionista de eventos, recebendo R$ 100 por evento. Ela ainda complementa sua renda trabalhando como cabeleireira e manicure, e consegue tirar cerca de R$ 400 por mês atendendo as clientes a domicílio. Hoje ela não precisa mais do Bolsa Família. “Cada dia eu procuro crescer mais e isso é possível”.
Keiti sempre teve uma vida sofrida. Largou os estudos na 6ª série e casou ainda adolescente, mas ela e o marido passavam muita necessidade em Ilha Comprida (SP), onde moravam. Quando ficou grávida percebeu que precisava mudar de vida. “Convenci o meu marido a mudar para Curitiba. Fomos com a roupa do corpo e a minha filha com 2 meses no braço”, conta.
A cabeleireira lembra que a época em que recebia o Bolsa Família foi bastante difícil. “Meu marido tinha perdido o emprego por causa de um acidente que ele sofreu e eu também estava desempregada. A nossa única ajuda era o benefício do Bolsa Família”.
Inscrita no programa Minha Casa Minha Vida, Keiti sonha com a casa própria. “O lugar onde moro é bastante perigoso. É uma área irregular, próxima a um rio, e todo ano tem enchente”, diz. Ela diz ainda que tem muitos sonhos e objetivos “e enquanto esses objetivos não se concretizarem eu não vou parar”.
Informações sobre os programas do MDS:0800-707-2003mdspravoce.mds.gov.br 
Informações para a imprensa:Ascom/MDS(61) 2030-1021

Nenhum comentário:

Postar um comentário