27/07/2013 - 17h48
Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Apesar da proibição da prefeitura, peregrinos que participarão da vigília hoje (27) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na Praia de Copacabana, zona sul do Rio, armaram barracas na orla. A prefeitura liberou o uso de saco de dormir. Eles não param de chegar com malas, roupas, mantimentos e todos os apetrechos que consideram necessários para uma noite fora de casa. Espetáculos musicais estão organizados para entreter os fiéis.
O chileno Alfredo Morando, de 18 anos, disse que não sabia que era proibido armar barracas na praia. “Não faz sentido não poder armar barraca. E, se chover? A maioria é jovem, mas tem idosos também. É só por uma noite”, declarou.
A peregrina Edinéia de Almeida Rocha, de 28 anos, que acompanha 67 freiras e estudantes, veio de Mariana Boa Semente (no Ceará) exclusivamente para a jornada e lamentou não poder dormir na praia. “Ontem [26] fui ao Cristo Redentor e resfriei. A maioria do grupo vai ficar para a vigília, mas eu terei que voltar a Nova Iguaçu [Baixada Fluminense, onde está hospedada]”, disse, prometendo voltar amanhã (28) para a Missa do Envio, a última celebração do papa Francisco.
Homens da Força Nacional usam veículos blindados para fazer a segurança ao redor do palco dos espetáculos. Vários trechos da orla e de ruas do Leme, onde está o palco principal, estão interditados. Os moradores do bairro reclamam pelas dificuldades de acesso.
“É uma bagunça, tenho que dar a volta no quarteirão para sair no mesmo lugar, e ali onde não deixam eu passar há várias pessoas passando”, reclamou Maria do Socorro Nunes, de 55 anos.
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