Absolutamente nenhum projeto em andamento será paralisado, afirma Edinho Silva

Posted: 16 Sep 2015 02:31 PM PDT O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho Silva, disse nesta quarta-feira (16), durante encontro com jornalistas da imprensa regional, que a prioridade do governo é garantir a manutenção dos programas sociais, proporcionando assim, o “crescimento econômico com inclusão social”. Além disso, o ministro assegurou que todos os projetos em andamento serão preservados. Durante a conversa, Edinho explicou que a reforma administrativa, que deve ser anunciada na próxima semana, tem como objetivo modernizar a gestão e “enxugar a máquina”. Foto: Ichiro Guerra/PR “Nenhum projeto em andamento será paralisado. Absolutamente nenhum. O que vai ser analisado com mais critério, são projetos novos, geração de novas despesas (…) Grandes programas e grandes projetos vão permanecer, projetos importantes para a população”. Segundo ele, o ajuste fiscal é necessário para a retomada do equilíbrio da economia no País. “Nenhum governo é eleito para executar ajuste fiscal. Todo governo é eleito com o objetivo de buscar o crescimento econômico, a geração de emprego, distribuição de renda e buscar o posicionamento adequado do País perante a economia mundial. E é esse o objetivo da presidenta Dilma [Rousseff]. Nós [governo federal] não temos nenhuma dúvida que com as medidas adotadas teremos, em breve, todas as condições de retomar o crescimento econômico”, explicou. Durante a conversa, Edinho explicou que a reforma administrativa, que deve ser anunciada na próxima semana, tem como objetivo modernizar a gestão e “enxugar a máquina”. Nesse sentido, ele destacou o “amplo processo de diálogo” que tem sido conduzido pelo governo para implementação de todas as medidas. “Estamos iniciando amplo processo de diálogo em cima das propostas apresentadas. A presidenta Dilma tem conduzido, pessoalmente, a articulação política para que possa implementar medidas dialogando com o Congresso e todos os setores da sociedade”, comentou. Voto democráticoO ministro também aproveitou a ocasião para reiterar o cumprimento da democracia, respeitando a legitimidade do voto. “Não podemos misturar divergência política com caracterização de nenhum fato jurídico que justifique a ruptura do nosso processo democrático. Debate tem que ser feito, quem tem divergência, se prepara, se organiza e daqui a três anos disputa eleição. É simples. É assim que acontece no sistema democrático. Vai para o voto e ganha a melhor proposta apresentada à sociedade. Não dá para enfraquecer a democracia por disputas conjunturais”, enfatizou.