No fim do século XVIII, Luiz Fortes de Bustamante e Sá, fazendeiro e minerador da região de São João Del Rei MG, chegou a Rio Preto MG para assumir o cargo de Guarda-Mor do registro. Após a desistência de Luiz, foi nomeado para o cargo o seu irmão Francisco Dionísio Fortes de Bustamante, e assim por volta de 1800, Francisco, esposa e filhos se estabelecem em Rio Preto. Em 1824, um dos seus filhos, Francisco Tereziano Fortes de Bustamante, recebeu do governo imperial a concessão de uma sesmaria de terras, e neste local deu início a construção da fazenda Santa Clara, que viria a ficar totalmente edificada em 1856. Após a morte de Francisco Tereziano, a Santa Clara é deixada a sua esposa Maria Tereza de Souza Fortes, Viscondessa de Monte Verde. O casal não deixou herdeiros diretos e, após a morte da Viscondessa, a fazenda passou para o seu irmão Carlos Teodoro de Souza Fortes, o 2º Barão de Santa Clara. Mais tarde, a Fazenda Santa Clara foi hipotecada ao Banco, e arrematada pelo Comendador Modesto Leal, que a vendeu ao Coronel João Honório, pertencendo hoje aos seus descendentes.
A Santa Clara talvez seja a maior propriedade rural do século XIX ainda existente. Atualmente possui 6 mil metros quadrados de área construída, 46 quartos, 14 salões, 1 Capela, 2 terreiros de café, masmorra, senzala e outras dependências. Os terreiros de café possuem piso feito com conchas e óleo de baleia. A masmorra, revestida com madeira para que não houvesse fuga, ainda guarda vários instrumentos de tortura. Também há um mirante na parte superior de uma das edificações, ali ficava um vigia para a proteção da propriedade. Neste mesmo mirante a um grande relógio de origem Alemã de 1840, ainda em funcionamento. Este grande complexo cafeeiro já serviu de cenário para o seriado “Abolição”, exibido em 1988, e também para a novela “Terra Nostra”, em 1999.
A fazenda é repleta de rituais e lendas, tais como; a escada do “Pai Nosso” e a escada da “Ave Maria”, onde o fiel faz um pedido assim que termina de subir seus degraus. Há 365 janelas na fazenda, dizem ser uma para cada dia do ano. A senzala possui janelas pintadas; pinturas que teriam como intuito alcançar o número de 365 janelas, ou na verdade serviam para burlar a fiscalização, já que na época estava proibido o tráfico de escravos. Pela fazenda teriam passado aproximadamente 2800 escravos, fato que talvez tenha procedência, pois além de grande produtora de café, a fazenda também foi ponto de comercialização de escravos.
A Santa Clara talvez seja a maior propriedade rural do século XIX ainda existente. Atualmente possui 6 mil metros quadrados de área construída, 46 quartos, 14 salões, 1 Capela, 2 terreiros de café, masmorra, senzala e outras dependências. Os terreiros de café possuem piso feito com conchas e óleo de baleia. A masmorra, revestida com madeira para que não houvesse fuga, ainda guarda vários instrumentos de tortura. Também há um mirante na parte superior de uma das edificações, ali ficava um vigia para a proteção da propriedade. Neste mesmo mirante a um grande relógio de origem Alemã de 1840, ainda em funcionamento. Este grande complexo cafeeiro já serviu de cenário para o seriado “Abolição”, exibido em 1988, e também para a novela “Terra Nostra”, em 1999.
A fazenda é repleta de rituais e lendas, tais como; a escada do “Pai Nosso” e a escada da “Ave Maria”, onde o fiel faz um pedido assim que termina de subir seus degraus. Há 365 janelas na fazenda, dizem ser uma para cada dia do ano. A senzala possui janelas pintadas; pinturas que teriam como intuito alcançar o número de 365 janelas, ou na verdade serviam para burlar a fiscalização, já que na época estava proibido o tráfico de escravos. Pela fazenda teriam passado aproximadamente 2800 escravos, fato que talvez tenha procedência, pois além de grande produtora de café, a fazenda também foi ponto de comercialização de escravos.
Está aberta a visitação.
Localização: Estrada Santa Rita - Rio Preto, Km 20
Centro de Informações Turísticas de Santa Rita de Jacutinga: TEL: (32) 3291-1500
Amei o artigo
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