terça-feira, 8 de setembro de 2015

Presidenta do Incra discute com governo mineiro parcerias para o desenvolver assentamentos



Publicado dia 08/09/2015
Integrar-se às ações de desenvolvimento territorial que compõem o planejamento estratégico do governo mineiro e dessa forma otimizar os investimentos nos assentamentos de reforma agrária do estado. Com esse propósito a presidente Maria Lúcia Falcón realizou agenda durante três dias em Belo Horizonte, na semana passada. Na pauta de trabalho reuniões com técnicos da Regional do Incra, com a representação de movimentos sociais, com órgãos do governo estadual e com a Universidade Federal de Minas Gerais, sobre a celebração de convênios que fortaleçam os projetos econômicos dos assentamentos.
Na sexta-feira (4) Maria Lúcia se reuniu com o secretário de Governo, Odair Cunha, para apresentar os principais pontos das parcerias, discutidas e aprofundadas com outras secretarias em reuniões realizadas anteriormente. A Presidente estava acompanhada da delegada Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Minas Gerais, Adriana Aranha e do superintendente Regional Gilson Souza. Pelo governo estadual, além de Odair Cunha, a agenda foi acompanhada pelo diretor da Fundação Rural Mineira (Ruralminas), Alexandre Chumbinho, principal parceira do Incra na ação de desenvolvimento de assentamentos.
Durante o encontro também foram tratados temas relacionados à obtenção e destinação de terras, sobretudo de áreas emblemáticas como os imóveis Usina Ariadnópolis, em Campo do Meio no sul e as fazendas Gravatá em Novo Cruzeiro e Nova Alegria em Felizburgo, ambas no Vale do Jequitinhonha.
Parceria
A parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário/Incra e o governo do Estado de Minas Gerais prevê a celebração de convênio com prazo de três anos para a execução de obras de infraestrutura, sistema viário e abastecimento hídrico; convênio com prazo de cinco anos para transferência de tecnologia, assistência técnica e adequação de legislação voltada para agroindústrias familiares e cooperativismo e convênio, com prazo a ser definido, para o desenvolvimento de tecnologia para o cultivo de oliveiras e abacate, em perímetros irrigados do semiárido, voltados para a produção de óleos.
As regiões prioritárias para a atuação do MDA/Incra e o governo mineiro são o Sul, onde se destaca a produção de café; Zona da Mata e Região Metropolitana (laticínio); Leste e Vale do Jequitinhonha (cachaça, açúcar e laticínio), Triângulo Mineiro (laticínio e olericultura) e Norte (oliveira e abacateiro). "Estamos instituindo em Minas Gerais o novo modelo de desenvolvimento de assentamentos que envolve o ciclo completo e prioriza o tripé cooperativismo, agroindústria baseada na produção agroecológica e conhecimento", enfatizou Maria Lúcia.
A Presidente também tratou dos temas comuns com os secretários da Agricultura, João Cruz Reis Filho, do Desenvolvimento Rural, Glênio Martins e com o diretor geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Márcio da Silva Botelho.
Cooperação
A Universidade Federal de Minas Gerais vai dar suporte ao Incra na elaboração de projetos básicos eexecutivos, por meio da Escola de Engenharia, conforme estabelecido durante reunião coordenada pelo diretor, professor Alessandro Fernandes Moreira. O Incra vai usar o instrumento Termo de Execução Descentralizada (TED), para custear a realização desses estudos, que englobam soluções de infraestrutura, projetos de agrovilas sustentáveis, dentre outros.
Já com a Epamig (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), o Incra deverá firmar cooperação para a realização de um curso sobre tecnologia do leite, com duração de dois anos, que será ministrado no Instituto Cândido Tostes, em Juiz de Fora, além de aportar recursos na pesquisa de tecnologia para a produção de oliveira e abacateiro para uso fitoterápico e extração de óleo. O presidente Rui da Silva Verneque sinalizou ainda que a Epamig poderá apoiar o Incra em cursos de formação em cooperativismo.
Ainda em Minas Gerais a presidente Maria Lúcia Falcón se reuniu com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf/MG). As lideranças apresentaram demandas de infraestruturae de obtenção de terras visando a implantação de novos assentamentos da reforma agrária
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