quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Acordo entre Incra e Fiocruz incentiva produção de plantas medicinais e fitoterápicos nos assentamentos

Publicado dia 06/10/2015
 
 
Ampliar e incentivar pesquisas técnico-científicas e o desenvolvimento de tecnologias no uso sustentável da biodiversidade. Para isso, foi firmado - nesta terça-feira (6), na cidade do Rio de Janeiro -, Acordo de Cooperação Técnica entre o Incra e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 
 
Entre as medidas previstas estão o aumento da produção de plantas medicinais e fitoterápicas, a estruturação de arranjos produtivos - para aumentar a geração de empregos, e a implementação do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara).
 
“É um momento muito importante, pois é uma parceria que reafirma nosso compromisso no MDA. Essa é uma pesquisa que é feita em prol do povo, para o bem da população. Queremos produzir alimentos saudáveis. Temos que ser claros quanto à questão do uso abusivo de agrotóxicos e sementes transgênicas”, observou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, aos presentes, após assinar o documento no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
 
A presidente do Incra, Maria Lúcia Falcón, reafirmou a fala do ministro e complementou “que a expectativa é que o acordo traga benefícios aos assentamentos e a seus moradores”.
 
Segundo o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, a fundação tem experiência no estudo e no combate ao uso de veneno na agricultura. “A Fiocruz tem um histórico consolidado de trabalho, com temas vinculados à agroecologia e à questão da saúde. O modo de produção agrário pode ser colocado como fator extremamente nocivo à saúde, como é o caso do uso de agrotóxicos”, disse Gadelha.
 
Diversidade terapêutica
De forma prática o Acordo de Cooperação Técnica entre o Incra e Fiocruz vai buscar atender as diretrizes das Políticas Nacionais de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, Política Nacional dos Povos da Floresta, Campo e Águas. 
 
Para isso, está previsto: 
- Ampliação das opções terapêuticas e melhoria da atenção à saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS);
- uso sustentável da biodiversidade brasileira;
- valorização e preservação do conhecimento tradicional das comunidades e povos tradicionais, em especial das assentadas da Reforma Agrária;
- fortalecimento da agricultura familiar;
- crescimento com geração de emprego e renda, redutor das desigualdades regionais;
- desenvolvimento tecnológico e industrial;
- inclusão social e redução das desigualdades sociais;
- participação popular e controle social.
 
Para a implementação das ações será elaborado um plano de ação a partir de diagnóstico participativo para orientar o desenvolvimento de plantas medicinais, fitoterápicos e afins. Será ainda dado apoio a estruturação de unidades produtivas e realização de acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações, projetos e programas relacionados à produção de plantas medicinais e fitoterápicas. (Material atualizado às 9h58min, de 07.10.2015)
 
Com informações da Ascom MDA.
 
Assessocia de Comunicação Social do Incra
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(61) 3411-7404

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