terça-feira, 14 de julho de 2015

Cisternas garantem água para 1,2 milhão de famílias sertanejas


14/07/2015 17:10
Desde 2011, já foram entregues mais de 823 mil reservatórios para consumo e 110,4 mil tecnologias sociais de captação de água da chuva para produção
Brasília, 14 – A chuva cai no telhado da casa, corre até a calha e desce até um grande reservatório redondo, branco, com tampa em formato de cone. Lá, fica armazenada, para que 1,2 milhão de famílias do Semiárido, durante a seca, tenham água de qualidade para beber e cozinhar e para a higiene pessoal.

                                                                                                                                           Foto:Sérgio Amaral/MDS
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Esse reservatório é a cisterna, uma tecnologia social simples e de baixo custo que, com o apoio do governo federal desde 2003, se estabeleceu como uma das principais estratégias de convivência com o clima árido da região que abrange o Nordeste do país e o norte de Minas Gerais. “As cisternas vêm transformando a vida de milhares de famílias, porque elas podem armazenar água de boa qualidade para seu consumo e, assim, ter maior segurança alimentar”, afirma o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos.

Cada família recebe uma cisterna com capacidade para armazenar 16 mil litros. Com isso, é possível que até cinco pessoas possam ter água para beber e cozinhar por oito meses. O acesso a ela, entre outros benefícios, reduz a incidência de doenças relacionadas à pobreza e melhora a qualidade de vida das pessoas, sobretudo das mulheres, que, antes desses reservatórios, tinham de percorrer quilômetros, diariamente, muitas vezes levando as crianças consigo, em busca de água de má qualidade. Soluções como essa integram o conjunto de políticas públicas que ajudaram o Brasil, em 2014, a sair do Mapa da Fome, divulgado pela FAO.

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Estímulo à produção – O governo federal também já entregou cerca de 125 mil tecnologias sociais que abastecem os agricultores mais pobres do Semiárido. São cisternas do tipo calçadão e de enxurrada, barragens subterrâneas e barreiros trincheira, entre outros modelos, com capacidade para até 52 mil litros de água, que armazenam água no período da chuva para ajudar os agricultores familiares de baixa renda a continuarem produzindo mesmo durante a estiagem.

Além dos reservatórios, eles têm acesso à assistência técnica especializada, a recursos para investir nas propriedades e à energia elétrica e contam com apoio à comercialização da produção, por meio de compras públicas e privadas. “A reserva de água significa mais autonomia para as famílias planejarem sua produção de alimentos e a criação de pequenos animais, independentemente do período regular de estiagem”, explica Arnoldo de Campos.

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